"Lembro que sempre sonhei viver de amor e palavra." Herbert Vianna

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domingo, 11 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Surpresas

Sempre sonhei em ser mãe. Sonho de menina que brincava de boneca fingindo que era uma filhinha. Sonho de ver e sentir aquela barriga crescendo e meses depois poder segurar uma criaturinha que cresceu dentro de você. Parecia ser uma sensação única. E É!

Eu já não me imaginava casando, este não era um sonho que eu tinha, não pensava nisso como várias meninas fazem, fazem disso um objetivo de vida. Pra mim não era assim. Acontece que eu não conhecia ainda a pessoa que me faria pensar em casamento, pode parecer clichê e até mesmo piegas, mas eu conheci alguém que me fez querer estar ao lado dele pelo resto da vida. Que me fez querer compartilhar minhas alegrias, dúvidas, tristezas, angústias, desejos e anseios. Enfim, tudo! 

E este se tornou um sonho, um sonho realizado!  E finalmente, nos casamos. E acredite, meu sonho de menina também se realizou! Um dia depois do casamento descobrimos que estávamos esperando um neném  com suas dez semaninhas já. Foi uma notícia maravilhosa e surpreendente. Não havíamos planejado assim, planejávamos para depois, ano que vem, ou no outro. Mas foi a melhor sensação do mundo!! Sensação de realização! Na verdade tem sido a melhor sensação do mundo pra mim. Estou ao lado da pessoa que mais amo, e carregando um pedacinho de nós dois dentro de mim, e em poucos meses estaremos carregando-a nos braços. 

Nossa pequena Lórien. Nosso sonho compartilhado e realizado.



terça-feira, 16 de outubro de 2012

"SE DERRAME.
SE DER, AME!"

sábado, 8 de setembro de 2012

Saudade

Nunca havia experimentado realmente o que se chama "saudade". Nunca imaginei que seria tão difícil estar longe da pessoa de quem a gente gosta. Não conseguiria um relacionamento a distância. Com certeza não. Um dia longe já me parecia uma tortura. Estou há dezoito dias sem ver a pessoa que mais amo. Pode até parecer exagero da minha parte, mas me sinto desabar. Nada está bom pra mim. Tudo parece não ter mais graça ou sentido. Estou impaciente e intolerante. Não consigo me abrir com mais ninguém. Choro o tempo todo, e não estou exagerando. Choro ao ouvir uma música que me lembre algum momento que passamos juntos. Ao ver um filme que já vimos juntos. Choro ao falar com ele ao telefone. Choro quando não consigo falar com ele ao telefone. Ao ver fotos nossas juntos.
E dói tanto pensar que ainda faltam vinte e dois dias. Que ficarei mais tanto tempo sem vê-lo, ouvi-lo, senti-lo. É difícil, tem sido um desafio e tanto. Mas quando fico triste, paro e penso, que está sendo por uma boa causa, e que quando ele voltar, faremos uma bela viagem juntos e recuperaremos o tempo perdido. Enquanto isto, vou contando os dias, e esperando ansiosamente.

Bom dia


Bom dia
Olha as flores que eu trouxe pra você, amor
São pra comemorar aquele dia
Que passei a viver do teu lado
Eu me lembro, entre nós não havia quase nada

E agora é só você que me faz cantar
E é só você que me faz cantar...

Havia mil motivos pra eu não estar naquele show
Mas o nosso destino foi escrito
Sob o som de uma banda qualquer
Eu me lembro, em setembro conheci minha mulher

E agora é só você que me faz cantar
E é só você que me faz cantar (3x)

Los Hermanos


quinta-feira, 30 de agosto de 2012




11 meses juntos. Os melhores de toda minha vida!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Modelos que a sociedade não quer ver


 Manabu Yamanaka é um fotógrafo japonês budista que retrata pessoas fora do padrão considerado “normal” pela sociedade. Seus temas vão além do convencional, passando pelo choque de fetos mortos ao choque da extrema velhice, as deficiências físicas, pessoas que moram na rua (inclusive crianças) entre outros. Para alguns, sua obra pode parecer exploração mas, na verdade, ele apenas mostra uma realidade que a gente não gostaria que existisse.


Fonte: http://www.hypeness.com.br/2012/06/fotografo-retrata-modelos-que-a-sociedade-nao-quer-ver/

sexta-feira, 15 de junho de 2012


"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão...
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que,
de mim, arrancam lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar.
(...)
Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr.
Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo,
agora um Deus dança em mim!"

 Nietzsche


sábado, 28 de abril de 2012

"Tem beijo que parece mordida. Tem mordida que parece carinho. Tem carinho que parece briga. Tem briga que aparece pra trazer sorriso. Tem sorriso que parece choro. Tem choro que é por alegria. Tem dia que parece noite. E a tristeza parece poesia. Tem motivo pra viver de novo. Tem o novo que quer ter motivo. Tem aquele que parece feio. Mas o coração nos diz que é o mais bonito."
Fernando Anitelli
Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar!


sexta-feira, 20 de abril de 2012

VERY

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação. (…)

Shakespeare, Willian. A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca - Ato III, Cena I. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Diário de Bordo

Destino: Rio Grande do Sul

Sexta-feira: Embarque às 18:40. Começamos com um atraso na embarcação devido a passageiros provindos do norte e nordeste do nosso país. Finalmente decolamos. Num avião que mais parecia um ônibus. Balançava que só. Mal havia lugares para sentar. E ainda contamos com pessoas sem noção a ponto de ligarem seus celulares no auto-falante ouvindo aquele "tiringuidum" que não sai da sua cabeça. Enfim, chegamos. Ops, chegamos não. Fizemos conexão em Curitiba. Mas, para nossa alegria embarcamos rapidinho. De Curitiba para Porto Alegre foi outra coisa. Outro nível. Descemos no aeroporto Salgado Filho e de lá fomos rapidamente para o hotel Rishon. Com uma bela noite de sono, assim terminou nossa sexta-feira.

"Tô com sintomas de saudade

Tô pensando em você."

Ruim acordar e saber que a pessoa que você mais ama está longe. Pior ainda é saber que só verá esta pessoa depois de 14 horas. Parece pouco. Pra mim não.

segunda-feira, 2 de abril de 2012