"Lembro que sempre sonhei viver de amor e palavra." Herbert Vianna

Visitante número

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conto de fadas para mulheres do séc. 21

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:

- Você quer casar comigo?


Ele respondeu:

- NÃO!

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes ,transou bastante, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!!!

(Luís Fernando Veríssimo
)

sábado, 13 de novembro de 2010

Desenhos..

Não sei se sabem, mas um dos meus passatempos é desenhar.


É, preciso viver.

E como fiquei impressionada essa semana, lendo as redações das crianças dos 2ºs e 3ºs anos.
A proposta era fazer uma autobiografia, e os alunos contaram tudo que já haviam feito até hoje, e eu percebi que alunos de 7 e 8 anos já fizeram mais coisas na vida, do que eu. kkkkk
Um pedacinho da redação da aluna Fernanda do 3º ano C:

"...nasci em Curitiba no dia 04/04/2003, depois me mudei para o Paraguai porque meu pai foi transferido, estudei lá até 2008, onde aprendi o idioma espanhol, viemos pra Brasília no final de 2009, quando comecei a estudar no Colégio Marista João Paulo II.
Eu gosto muito de patinar, mas tive que parar, porque meus horários estavam apertados. Faço inglês segunda e quarta, natação terça e quinta e piano sexta-feira...
...Nas férias de 2008 fomos para Disney, de 2009 fomos pra Salvados, Porto Seguro e Ilhéus. Nas férias desse ano quero conhecer o Chile..."


E não parou por aí não.. rs
E a maioria dos alunos já viajou pra fora do país, fazem milhares de cursos, conhecem diversas cidades. 
A diferença é que eles PODEM, né. Se é que você me entende. rsrsrs
Mas um dia eu chego lá. kkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Xenofobia

Há algo que gostaria de divulgar aqui, algo que vi e me choquei. Não imaginava que ainda houvesse pessoas assim, com pensamentos pequenos e medíocres assim, pessoas racistas, xenofóbicas, preconceituosas.
O vídeo é composto por pequenos comentários feitos na rede social Twitter, os quais foram impulsionados logo após comentários de Mayara Petruso feitos também no Twitter:

"Nordestisto não é Gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!"

"Dêem direito de voto pros nordestinos e afundem o país de quem trabalha pra sustentar os vagabundos que fazem filhos pra ganhar o bolsa 171”.
 Foi no Domingo, dia 31 de Outubro que Mayara Petruso se manifestou com tanta fúria, mostrando o quanto é "pequena", com estes pensamentos medíocres contra uma região do NOSSO país, uma região linda, cheia de belezas e riquezas.
E isso é pra que não esqueçamos que o PRECONCEITO existe sim, e aos montes.



E VOCÊ? O QUE ACHA DE TUDO ISSO?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Onde vivem os Monstros

"Onde vivem os monstros" (EUA, 2009) é um daqueles filmes que fazem a gente olhar para dentro de nós mesmos/as sem permitir que passemos imunes às inquietações (boas ou ruins) que nossos medos e incertezas teimam em sacudir.

Apesar de ser inspirado no 
livro infantil de Maurice Sendak, alerto aos pais, mães e tios/as desavisados/as que o filme em questão não foi feito para crianças. Embora trate essencialmente de infância, a narrativa nos impele a enxergá-la pelo viés complexo que emoldura nossos amadurecimentos.

Tal qual no livro de 1963, Max é um garoto que, depois de uma malcriação, se isola de todos e entra em um mundo só seu, onde vivem os tais monstros do título. Daí, então, passamos a uma viagem de imaginação onde cada um dos bichos peludos são projeções de aspectos da personalidade do garoto e, por vezes, da nossa própria.

Terminei de ver o filme tentando, procurando encontrar em mim algumas respostas a milhões de questionamentos sobre o meu eu. Sobre como cresci, quando cresci, e se cresci. Qual o eixo entre Wandriane adulta e Wandriane criança. Parei, pensei, pensei, pensei, em vão, talvez, porque não obtive respostas. Enfim, o fato é que o filme transmitiu-me de forma eficaz, pelo olhar de serenidade de uma criança, que nem sempre "a felicidade é o único caminho para ser feliz".

Vale a pena ser visto.