Adoro fazer citações. Há sempre um bom escritor, com uma boa frase. Há sempre uma frase de algum escritor, que me defina em algum momento da minha vida. Não que eu não tenha meus próprios pensamentos. Ora. Não que eu não possa escrever algo puramente meu. Mas seria plágio por minha parte escrever algumas coisas. Pois tais coisas já foram ditas por alguém. É estranho como me vejo definida na fala de pessoas com outras realidades, de outros tempos, de outros lugares. É estranho. Mas as citações são inevitáveis. E necessárias às vezes. Eu sou Clarice Lispector, sou Nietzsche, Mário Quintana, sou José Saramago, sou Cecília Meireles, Cora Coralina, sou Machado de Assis, sou Fernando Pessoa, Martha Medeiros, sou Shakespeare, Charles Chaplin, sou Nando Reis, Fernanda Takai, Fernando Young, sou Camões, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, sou Elis Regina, Bob Marley, sou Cazuza, Renato Russo, sou Richard Dawkins, Tolstoi, Gandhi, Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, Caio Fernando Abreu, Freud, Victor Hugo, sou Rousseau, sou Marx, sou Almodovar, Gabriel Garcia Marques, sou Frida Kahlo, Cyndi Lauper, sou até Madona, sou Schopenhauer, e quem sabe até talvez Paulo Coelho... não sei, acho que não é pra tanto.
Nina
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