"Lembro que sempre sonhei viver de amor e palavra." Herbert Vianna

Visitante número

terça-feira, 29 de novembro de 2011

They are just like me

“Mommy, they are just like me.” 
My oldest son is six years old and in love for the first time.  He is in love with Blaine from Glee. 
For those who don’t know Blaine is a boy…a gay boy, the boyfriend of one of the main characters, Kurt.
This isn’t a ‘he thinks Blaine is really cool’ kind of love.  It is a mooning at a picture of Blaine’s face for a half hour followed by a wistful “He’s so pretty” kind of love.
He loves the episode where two boys kiss.  My son will call people in from other parts of the house to make sure they don’t miss his ‘favorite part.’  He’s been known to rewind it and watch it over again…and force other to, as well, if he doesn’t think people have been paying enough attention.
This infatuation doesn’t bother me or his father.  We live in a very hip-liberal neighborhood, many of our friends are gay, and idea of having a gay son isn’t something that bothers either of us.  Our son is going to be who he is, and it is our job to love him.  End of story.
He is also six.  Six year olds get obsessed with all kinds of things.  This might not mean anything at all.  We always joke that he’s either gay, or we have the best blackmail material in the history of mankind when he’s a 16 year old straight boy. (Take that naked bath time pictures!)
Then the other day we were traveling across the state listening to the Warblers album (of course), and in the middle of Candles, my son pipes up from the back seat.
“Mommy, Kurt and Blaine are boyfriends.”
“Yes, they are,” I affirm.
“They don’t like kissing girls.  They just kiss boys.”
“That’s true.”
“Mommy, they are just like me.”
“That’s great, baby.  You know I love you no matter what?”
“I know…” I could hear him rolling his eyes at me.
When we got home I recapped this conversation to his Dad, and we stood simply looking into each other’s eyes for a moment.  Then we smiled.
“So if at 16 he wants to make a big announcement at the dinner table, we can say ‘You told us when you were six.  Pass the carrots’ and he’ll be disappointed we stole his big dramatic moment,” my husband says with a laugh and hugs me.
Only time will tell if my son is gay, but if he is I am glad he’s mine.  I am glad he has been born into our family.  A family full of people who will love and accept him.  People who will never want him to change.  With parents who will look forward to dancing at his wedding.
And I have to admit, Blaine would be a really cute son-in-law.
Tradução meio capenga por mim, @girsl:
“Mommy, they are just like me.” 
Meu filho mais velho está com seis nos e apaixonado pela primeira vez. Ele está apaixonado pelo Blaine, de Glee.
Para aquele que não sabem, Blaine é um garoto… um garoto gay, o namorado de um dos personagens principais, Kurt.
Isso não é um tipo de amor ‘ele acha o Blaine realmente legal’. É um tipo de amor com um devaneio olhando uma foto do rosto de Blaine por meia hora, seguido por um desejoso “Ele é tão lindo”
Ele amou o episódio onde dois garotos se beijam. Meu filho chama as pessoas em outros cômodos da casa para ter certeza que eles não perderão sua ‘parte favorita’. Ele rebobina e assiste de novo… e obriga os outros, se achar que as pessoas não prestaram atenção suficiente.
Essa obsessão não me preocupa, nem ao pai dele. Vivemos numa vizinhança liberal, muitos de nossos amigos são gays, e a idéia de ter um filho gay não é algo que nos preocupe. Nosso filho será quem ele é, e é nosso trabalho amá-lo. Fim de papo.
E também, ele tem seis anos. Pessoas de seis anos ficam obcecadas com todo tipo de coisa. Pode não significar nada, no final. Sempre brincamos que, ou ele é gay, ou teremos a melhor pegadinha/brincadeira/piada/trollagem (“blackmail”, não sei como traduzir nesse contexto) da humanidade quando ele for um garoto hétero de 16 anos (tomem isso, fotos tomando banho!)
Então, outro dia, estávamos viajando pelo estado, ouvindo o cd do The Warblers (claro), e, no meio de Candles, meu filho começa a falar, do banco de trás.
 “Mamãe, Kurt e Blaine são namorados.”
 “Sim, eles são”, eu digo.
“Eles não gostam de beijar garotas. Eles apenas beijam garotos.”
 “É verdade”
 “Mamãe, eles são como eu.”
 “Isso é ótimo, querido. Você sabe que eu te amo de qualquer forma?”
 “Eu sei…” Eu poderia ouvi-lo rolando os olhos pra mim.
Quando chegamos em casa, eu recpitulei essa conversa com o pai dele, e nós simplesmente olhamos um nos olhos dos outros por um momento. E então, sorrimos.
 “Então, se aos 16 anos ele quiser fazer o grande anúncio na mesa de jantar, poderemos dizer ‘Você disse isso pra gente quando tinha 6 anos. Passe as cenouras.’ E ele ficará decepcionado por roubarmos o grande momento dramático dele’, meu marido disse rindo e me abraçou.
Só o tempo dirá se meu filho é gay, mas se for, estou feliz que ele seja meu. Eu estou feliz que ele tenha nascido na nossa família. Uma família cheia de pessoas que o amarão e o aceitarão. Pessoas que jamais vão querer que ele mude. Com pais que vão olhar de frente para a valsa no casamento dele.
E eu tenho que admitir, Blaine seria realmente um genro fofo.
~~

Nenhum comentário:

Postar um comentário